
Se não é, está quase lá.
Facebook Beacon é um sistema de “publicidade contextual” implementado em 2007 pelo Facebook, mas que logo foi desativado por expor a terceiros sem autorização dados pessoais dos usuários da rede social. O Facebook foi acusado de violação de privacidade e obrigado a pagar indenizações.
Além de virar “case” sobre “privacidade online”, o Beacon serviu de lição para os gerentes da rede social. Não é sem motivos que, hoje em dia, como padrão, novas funcionalidades que envolvam exposição de dados pessoais já nascem desabilitadas. Você ativa se quiser.
Lançado há mais de uma semana, o Google Buzz é um dos produtos da Google que mais foi criticado em seu lançamento e também um dos que mais sofreu modificações em pouco tempo.
Tudo por causa do problema de falta de privacidade.
Criado como um complemento ao Gmail, na visão da Google, o Google Buzz seria uma “rede social”. Na primeira vez em que você conectava, seguia e era seguido automaticamente por seus contatos de email. Ou seja, o Buzz já nascia com uma base de usuários (criada de forma forçada). A empresa fez isso por que supostamente acreditava que uma rede social somente é atraente quando o usuário tem um monte de contatos.
Um dos inúmeros problemas dessa integração forçada foi que o Buzz expôs publicamente toda a agenda de contatos de emails de cada usuário.
Para jornalistas, por exemplo, foi um pesadelo. Era possível saber com quais pessoas (possíveis fontes?) o jornalista mais trocou mensagens de emails nos últimos tempos.
A chiadeira não foi sem motivos.
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